quarta-feira, 10 de abril de 2013

Prefeitura de São Paulo pode usar venda de terrenos para corredores

Corredores de ônibus devem ter parte da verba bancada com vendas de terrenos desapropriados pela Prefeitura. Um dos objetivos, segundo o poder público, é integrar os corredores aos novos investimentos imobiliários e ter recursos suficientes em caixa.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Conforme prevê o Estatuto das Cidades, a prefeitura de São Paulo deve vender terrenos particulares e que se tornaram públicos depois da desapropriação à iniciativa privada para conseguir parte dos R$ 6,4 bilhões estimados para a construção de R$ 147 quilômetros de corredores de ônibus e 12 terminais municipais até 2016.
A forma como será feito o repasse da área e o pagamento por parte dos empreendedores ainda deve ser definida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
Os corredores de ônibus previstos em São Paulo, como nas regiões da Salim Farah Maluf, Celso Garcia, Radial Leste e Avenida dos Bandeirantes devem ter estações de pré-embarque, que permitem o pagamento da passagem antes da entrada no ônibus, e áreas de ultrapassagem para evitar longas filas de ônibus nas paradas.
Só que em vez de simplesmente desapropriar áreas para estas estruturas maiores, a prefeitura estuda ceder quarteirões de áreas que se tornaram públicas para a iniciativa privada erguer condomínios residenciais e comerciais.
A ideia é integrar os corredores de ônibus a estes novos adensamentos habitacionais e de negócios.
Já está em andamento a licitação para 66 quilômetros de corredores de ônibus, que deveriam ser entregues na gestão passada, de Gilberto Kassab. Entre as vias contempladas com espaços preferenciais para ônibus estão: Carlos Caldeira Filho, Engenheiro Luís Carlos Berrini e Avenida Guarapiranga.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

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